domingo, 16 de novembro de 2008

Tempo em transe

E se na cidade onde moramos
Assim, tão de repente quanto perto,
Tudo parasse.

Você iria a pé ao meu encontro,
De chinelos de dedo e o cabelo solto,
Até a praça?

Ahhh…

Nas ruas tanta gente assim… vagando.
E os carros sem sinais são como estranhos
Entulhos de lata.

Onde está o sonho
Deste mundo
Agora?

E se essa estrela se consome
Na mais pura ilusão de um tempo em transe
Até o Nada?!

Vou estar em transe...
Vou estar em transe...

No ar jaz um cheiro que traz
O ardor de lembrar que a nossa
Dor já não passa mais...
Pro céu vai o olhar que distrai
Rompeu-se o teu chão teus
Pés estão a pisar no ar...




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