segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ah Nilo!

Esse peitos que tu mordes!
Esses peitos que tu beijas!
Esses peitos que te aguentam as unhas,
Que te desconsertam as juntas
São virgens Nilo!
São peitos cuja firmeza há de decair em breve.
São peitos cujo encanto há de se acabar em rugas.

Peitos como esses, Nilo, foram os que ontem
Te instigaram, nutriram e saciaram.
Peitos como esses, Nilo,
Que com os olhos devoras
E com as mãos contemplas,
Deram de tocar, morder
E gozar a teu pai.

Peitos como esses, Nilo,
Que se fazem belos e suaves
Para se acabarem num filho teu!

Ah Nilo!